quarta-feira, 12 de maio de 2010


Banindo a indiferença


Esta mensagem foi pregada no Culto Jovem (08/05/2010)

Um tanque chamado Betesda, alí estava depositada a esperança de um homem que há 38 anos encontrava-se enfermo. Havia em Israel a crença de que neste tanque um anjo agitava as águas e a primeira pessoa que descesse ao tanque após o agitar das águas seria curado, e este homem depositava naquele tanque a esperança de ser curado, porém nos diz o texto que sempre alguém descia as águas primeiro do que ele, o texto não nos diz que quantas vezes ele foi e voltou daquele tanque decepcionado pensando “AINDA NÃO FOI DESSA VEZ”.

E todos nós já passamos por esse momento em nossas vidas: vimos a benção tão próxima, chegamos até sentir o gostinho da vitória, porém ficou no “QUASE”. Creio que não foi uma, nem duas, nem três vezes que este homem fora em direção ao tanque de Betesda, creio que durante esses 38 anos por vários dias aquele homem tentou ser o primeiro a entrar naquele tanque, e a cada dia que ele decidia “VOU TENTAR DE NOVO” tinha que fazer um grande esforço para superar o “QUASE” do dia anterior.

E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? João 5.6

Vendo e sabendo. Estas duas prerrogativas já eram necessárias para que aquele homem transferisse toda a sua esperança que estava depositada no tanque para Jesus. Antes de perguntar se ele queria ficar são, Jesus fez questão de dizer que o conhecia, ou seja, sabia da realidade dele, sabia qual era a sua necessidade. Não é diferente hoje no meu caso e no teu. Jesus nos conhece, sabe muito bem quais são as nossas necessidades. Este homem esperou 38 anos até encontrar ao Senhor, para ter a sua vida transformada. Não sei quanto tempo você está esperando em Deus algo, mas lhe digo que é preciso perseverar, superar o desânimo, jogar a dúvida para o lado, e manter a sua fé vibrante, desta maneira este homem não se trancou em casa, crendo que Deus tinha algo para a sua vida. Quando deixamos de crer fechamos a porta para que Deus venha agir poderosamente em nossas vidas. Este homem creu. Não olhou para a situação ou para o histórico de 38 anos e naquele dia encontrou Jesus e foi curado.

O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. João 5.7

A resposta do homem que estava enfermo demonstra uma indignação. Diz ele que não havia homem algum para o ajudar a entrar no tanque. Esta denuncia aponta para uma situação que gera uma reflexão: COMO ESTÃO OS NOSSOS RELACIONAMENTOS?

Quando olho para esta passagem e traço um paralelo com os dias de hoje, identifico na figura do tanque de Betesda a igreja e este homem enfermo naquelas pessoas que chegam até igreja, que antes de receber um milagre, precisam ser notadas pelas pessoas, pois um sorriso, um abraço, um aperto de mão, uma conversa já resolveria o problema. Se sentir sozinho em meio à multidão este sentimento tem tomado muitas pessoas ultimamente. Hoje como igreja do Senhor não podemos aceitar esta situação, não podemos olhar com indiferença para o necessitado, pois no caso desde homem se alguém tivesse olhado como Jesus olhou, teria ajudado.

  • UMA CURA – Isto revela que para o Deus que nós servimos não há impossível, pois Ele está no controle de todas as coisas e a qualquer momento pode mudar qualquer situação.
  • UMA DENÚNCIA – Revela que nos nossos relacionamentos poderemos nos decepcionar com algumas pessoas, mas que também poderemos ser instrumento de Deus para abençoar muitas pessoas.
  • UMA CERTEZA – O sacrifício de Jesus na cruz do calvário, a sua morte e a sua ressurreição teve um objetivo bem claro: restaurar a aliança do homem com Deus e também a relação entre os homens.
  • UMA ATITUDE – Assumir o compromisso de ser um imitador de Jesus, que fazia a diferença em seus relacionamentos.

É isso aí gente, esta passagem nos ensina que precisamos ser perseverantes vencer as dificuldades crendo que seremos abençoados, pois servimos a um Deus onipotente e isto é fruto de um relacionamento firmado na aliança, porém não podemos de forma alguma esquecer que este relacionamento com o Mestre deve gerar em nós também o desejo de ser benção na vida do próximo compartilhando da benção que um dia nos alcançou.

Pense nisso.

Dc. Renato Tolissano


www.superandoabstaculos.com

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