segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pastor com cheiro de Ovelhas.

Dízimos, ofertas, prosperidade com um mundo melhor, mais rico e sem enfermidades. Cada vez mais, novos títulos, para os diversos cultos em cada dia da semana, produzidos pelo desejo em atrair mais ovelhas ao seu pasto.

Grandes, gigantescos, pequenos ou minúsculos eventos, como festas e mais festas, com cantores e cantoras, artistas de diversas áreas do cinema e televisão, que se convertem, e por loucura de alguns líderes, os consagram imediatamente aos cargos bíblicos, mas sem a orientação contida na Bíblia.

Vários artistas sentem o “impulso de Deus”, para lançarem os seus CD’s nos Estados Unidos da América. Desejam ganhar sua especial fama nos EUA, pois, é boa propaganda dizer: Fui convidado ou convidada, para cantar nos EUA. Mesmo que a unção não exista, e as letras de suas músicas sejam sem nenhum interesse real na adoração a Deus. Ou seja um simples “Show evangélico”. Que pena!!!

Os preços de seus CD’s, normalmente são bem superiores ao valor adequado para a igreja. Querem reunir lucros imensuráveis ao seu negócio. Vergonha! Esta é a receita de muitos para uma riqueza fácil, e produzida pelo interesse somente financeiro. Onde está a unção do Espírito e a beleza da letra na sua adoração? Hoje é comum a valorização de muitos “artistas” que não vivem uma vida reta perante Deus.

A solução para os problemas é o assunto principal, na maioria das igrejas, enquanto a Bíblia, promete perseguição, principalmente, aos que forem contra a mentira.

Muitos, dentro da igreja, dizem ou pensam, e têm vergonha, de falar que praticam a mentira branca, a mentira quebra-galho ou a mentira para resolver certos probleminhas. Aí está a grande armadilha. Toda a mentira, garante a qualquer um: o título não tão nobre, de ser chamado filho do diabo. Pois, ele é o pai da mentira. E nele, o diabo, não há verdade.

Neste momento exato, o Senhor nosso Deus nos alerta sobre os últimos tempos e a falta de fé, o mundo não necessita de novos apóstolos(?), bispos(?), e pastoras(?), que surgiram à pouco tempo, como novidade nesta última geração. Mas, de valentes pastores de ovelhas e mulheres de Deus, sem a necessidade do título exigido ou elaborado por alguns.

Há pouco tempo, não havia tantos títulos disponíveis. E nem pastoras em profusão. Deus mudou?

Novos tempos. Tempos modernos. Onde está o pastor com cheiro de ovelhas, e não com o cheiro de sua coleção de perfumes em suas atitudes Hollywoodianas.

Os pastores de hoje, querem ser empresários do evangelho em suas suntuosas mansões e magníficos automóveis, e alguns, até mesmo com seguranças para proteger a sua vida, ou com suas coleções de ternos de acordo com cada moda. Relógios em coleção exagerada e caríssimos, fazem par com a quantidade de gravatas além da necessidade. E muita fé, bastante fé, exagerada fé, na fé das ovelhas.

Que Deus levante homens de valor, com cheiro de ovelhas e com verdadeiro amor ao evangelho.

pr. Newton Carpintero

segunda-feira, 13 de abril de 2009

:: Jovens Moravianos ::

Moravianos



 
Nesses últimos dias nossa congregação através do louvor tem declarado intensamente: “QUE O CORDEIRO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”. Deus tem operado algo maravilho em nossos corações, algo que nos recoloca no caminho de uma vida cristã. Deus não quer restaurar apenas o louvor, a adoração, as reuniões ou levantar ministérios. Ele deseja você integralmente. 
 
A História que inspirou esse louvor é a história de dois jovens Moravianos, mas afinal quem eram os Moravianos? Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocarem em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo de missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII. 
 
Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles; eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias. Procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas”; eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração. No ano de 1727, em Herrnhut Alemanha , ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Nesse período o livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus. O ministério Moraviano era fortemente regado por oração.  
 
Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
 
Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.
 
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas últimas palavras que foram ouvidas: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO". 
 
Mas o que a história desses jovens Moravianos mostra para nós é que houve algo mais na vida deles: um profundo e intenso clamor nos seus corações por Deus, e depois, conseqüentemente, um clamor por aquilo que Deus ama: os perdidos. É o clamor, é o coração, é a paixão que faz toda a diferença, não em si o que fazemos. 
 
Tenhamos esse coração, precisamos ter esse coração, e verdadeiramente adorar a Deus sem cessar. Depois disso, cheios dEle, falaremos ao mundo de quem nós intensamente adoramos, profundamente conhecemos, acima de tudo amamos. A grande comissão precisa ser terminada, e os céus estão esperando para que o que aconteceu com os Moravianos seja a realidade de toda igreja na terra que se levanta gloriosa e santificada, pronta para a vinda do Seu Noivo. 
 
Que o Cordeiro que foi imolado receba através da sua vida integral a recompensa pelo seu sofrimento!


Estou convencido que não devo orar se não estou disposto a ser resposta pelo o que estou orando. "... Deus é poderoso pra fazer muito mais.... de acordo com Seu poder que opera em nós" (Ef. 3:20)

Quantas vezes eu achei que obedecer era fazer um favorzinho para deixar Deus feliz, mas agora entendo que primeiro é um favor para minha vida, porque "...Seus pensamentos são mais altos do que os meus" (Is 55:7), e segundo é uma resposta expontânea e voluntária que declara amor. Obedecer é viver!

Não podemos responder a cruz de Cristo com esmolas, dizimos, puritanismo e favorzinhos. O que move o Senhor do trono é nossa vida como sacrificio por amor ao proximo, assim como Estevão (At 7)

Isso é uma escolha consciente, diária e não um choro de domingos a noite.

Essa palavra pode nos deixar muito frustrados por entendermos que temos entregue tão pouco, mas entenda que exite um processo (os Moravianos oraram por 100 anos) e esse e-mail é só para te lembrar do seu alvo, que de maneira nenhuma pode ser uma vida em busca do prazer humanista, mas o mesmo que o do Cordeiro, o Calvário.



Por Aron Rodrigo Batista

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